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26 de abril de 2011

Relatos sírios.... Nova matança em andamento

Este via Blog Kafé Kultura, nos dá mais uma dimensão dos problemas que se avolumam na Síria

Matança segue na Siria


Parece imparável, será a vontade do povo, libertar-se do jugo duma minoria privilegiada, que tem as mãos sujas de sangue, com o beneplácito dos políticos ocidentais?
Ou uma agenda externa imposta aos países do Norte de África e do Médio Oriente, com vista à criação da Nova Ordem Mundial, um mundo, uma bandeira, um só país…
Depois da Tunísia, da Argélia, do Egipto, da Líbia, do Líbano, do Bahrein, do Iémene, eis agora, a Síria…
Incrédulo reproduzo para vocês o conteúdo do que se está a passar lá:
“Milhares de soldados e centenas de tanques continuam a patrulhar a capital síria, Damasco, e as cidades de Deraa e Durma. As tropas estão a abrir fogo sobre a população. O Presidente Bashar al-Assad encerrou as fronteiras entre a Síria e a Jordânia.
Testemunhos dados à AFP dizem que ao início da manhã entrou em Deraa uma força militar de 3000 homens e dezenas de tanques. Posicionaram-se no centro da cidade onde começaram os protestos pró-democracia na Síria, e atiradores instalaram-se nos telhados das casas.
“Há corpos deitados nas ruas e não conseguimos recuperá-los”, disse um activista.
Segundo um outro activista, Abdullah al-Harriri, citado pela televisão Al-Jazira, as tropas em Deraa estão a disparar "em todas as direcções e a fazer avançar os tanques". Também as cidades de Damasco e Durma foram invadidas pelas forças militares logo às primeiras horas da manhã.
As entradas e saídas destas três cidades foram fechadas e os militares patrulham as ruas, disparando de forma aleatória contra os edifícios ou alvos em movimento. "As pessoas não pode deslocar-se de um lado para o outro", disse um residente de Deraa à Al-Jazira. Outros relatos dão conta de haver muita "gente ferida e a ser presa".
Os jornalistas estrangeiros foram quase todos expulsos do país, tornando impossível a observação directa do que se passa na Síria. As agências e as televisões têm mostrado vídeos feitos pelos manifestantes com os seus telemóveis e divulgados via Internet. A maior parte dos testemunhos é recolhida via telefone, e as agências e televisões referem essa realidade.
Totalmente segura é a informação sobre o encerramento das fronteiras entre a Síria e a Jordânia. Um diplomata em Damasco disse à Reuters que as duas principais saídas do país, em Deraa e Nassib, tinham sido encerradas. E uma fonte oficial explicou que se trata duma decisão relacionada "com o a operação de segurança que decorre neste momento".
"Aniquilar os democratas"
O dia de hoje assinala uma mudança no comportamento do regime, que desde há um mês é contestado nas ruas das cidades. Até agora, o Presidente Bashar al-Assad, no poder há 11 anos e que sucedeu ao pai Hafez al-Assad (30 anos no poder), recorrera à polícia - secreta, especial, regular - para reagir aos protestos. Hoje, assiste-se ao início de uma nova estratégia, a da militarização das cidades da Síria. "Esperávamos que os militares não fossem envolvidos", disse uma fonte da Reuetrs. "Os sírios sentem que este é apenas o início de uma repressão muito séria". Suhair al-Attasi, um conhecido opositor, disse à Reuters que decorre uma "guerra selvagem para aniquilar os democratas do país".
Segundo as organizações de defesa dos direitos humanos, pelo menos 350 pessoas foram mortas pela polícia durante as manifestações que, em todo o país, exigem o fim do regime de Al-Assad e a interdição do seu partido, o Bass (esta formação rege a Síria desde a independência, nos anos de 1940). Só na sexta-feira foram mortos mais de cem manifestantes.
Este banho de sangue levou a que, na sexta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acusasse Bashar al-Assad de estar a ter o apoio do Irão para reprimir as manifestações e eliminar os opositores. Obama considerou a violência inaceitável, assim como a Rússia, a União Europeia e as Nações Unidas."
Notícia actualizada às 14h40
Fonte:
Este mundo está louco, Meu Deus onde chegamos nós…

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