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20 de maio de 2011

Desconfio das intenções do Mr.Obama


Olá leitores!
Ontem não vim ao blog, pois uso a lan para postar meus posts, pois fiquei com uma dor de ouvido forte que me impossibilitou sair de casa.
Bem, hoje estou melhor e tomando os cuidados para que a gripe não pegue.
Ontem liguei a rádio am, gosto de ouvir algumas emissoras informativas ( mesmo que trabalhem para os grandes do mundo ), mas temos que nos informar e construir nosso entender sobre o que nos chama a atenção.
Me chamou a atenção o papo aranha do Mr. Obama de defender as fronteiras que vigoraram até 1967 entre Israel e os Palestinos.
Não que eu seja contra isso, nada mais do que justo os Palestinos terem sua pátria reconhecida e todos demais direitos respeitados, principalmente por Israel, que respaldado principalmente pelos EUA, ocuparam ao bel prazer terras árabes no Oriente Médio.
Porém, não me vem esta afirmação do Sr.Obama em defender os interesses palestinos que retomem a agenda de paz naufragada entre árabes e judeus, expondo sua idéia de forçar Israel e aceitar as fronteiras que vigoraram até a Guerra dos seis dias em 1967, entre árabes e israelenses.
É mais que uma jogada de marketing da equipe Obamista, depois da Certidão de Nascimento mostrado as pressas, a hollywoodiana versão da morte de Bin Laden e agora mais uma tacada que nos cheira falsa, dar combustível a causa Palestina cortando as ásas de Israel.
E hoje tanto o premiê Netanyahu de Israel e o Pres.dos EUA Barack Obama, estão se encontrando, Netaniaho já disse ser indefensável as fronteiras de 1967 e particularmente acredito que esse seja mais um passo que será dado para que se force israelenses a fazerem concessões dolorosas.
Não acredito que isso vá ocorrer, os maiores financiadores de campanhas eleitorais nos EUA, pertencem ao loby judaico .Só se Obama tem outros financiadores de campanhas que nós não sabemos que sejam mais fortes que o loby judeu?
Obama está mais perdido que cego em tiroteio, aí torna assuntos polêmicos como parte de sua agenda midiática em busca da reeleição. Se está disposto a mordaçar um importante aliado no Oriente Médio chamado Israel, o que mais Obama anunciará de bombastico a cada semana até o final de 2012?
Podem ter certeza, isso de nada contribuirá com a retomada futura de um processo de paz na região, pois se favorece um lado com palavras de afágo, por outro radicaliza posições de quem é agora o objeto em questão. Israel. Resta saber quem vai aceitar o que?
Desconfiemos daquilo que nos vendem como algo de bom, pode ser bom, mas não é bom, lá na frente já estará armado o circo para mais um show de pirotecnia dos lunáticos senhores do mundo.
Leiam a matéria abaixo com mais opiniões a respeito deste pronunciamento de Obama sobre a causa Palestina.
Cada um tem sua opinião e não nos enganemos pelas aparências.
Daniel Lucas

Para analistas, Obama cria atrito com Israel ao citar fronteiras de 67

A menção feita nesta quinta-feira pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a um Estado palestino baseado nas fronteiras de 1967 pode colocar o governo americano em rota de colisão com o governo de Israel, segundo analistas israelenses. Esta foi a primeira vez que um presidente americano falou explicitamente nas fronteiras de 1967 como base para um acordo de paz e representa uma mudança de posição dos Estados Unidos.
Para analistas israelenses, depois do discurso de Obama, o encontro entre o presidente americano e o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, previsto para esta sexta feira, "não será fácil".
A principal razão desta previsão é o fato de que citar as fronteiras anteriores à guerra de 1967 como base para a criação de um Estado Palestino, ao lado de Israel, implica a retirada de Israel da maioria dos territórios ocupados, exceto áreas que seriam "trocadas em comum acordo".
Salai Meridor, ex-embaixador de Israel nos Estados Unidos, manifestou preocupação com as declarações do presidente americano e com o que deverá ocorrer durante o encontro de Obama com Netanyahu.
"Não lembro que um presidente americano jamais tenha mencionado as fronteiras de 1967 no passado", disse Meridor ao canal estatal da TV israelense. "Foram investidos esforços enormes para evitar que isso aconteça."
O ex-embaixador também destacou que a agenda proposta pelo presidente americano é bem diferente da agenda até hoje defendida pelo governo israelense.
Obama propôs que israelenses e palestinos discutam antes as questões das fronteiras e da segurança, e que deixem os assuntos mais espinhosos do conflito - o destino de Jerusalém e dos refugiados palestinos - para um segundo estágio.
Essa ordem de prioridades contradiz a posição geralmente adotada por Israel, de exigir que todas as questões do conflito sejam discutidas simultaneamente.
"Obama propõe que, antes, Israel ceda todos os territórios (ocupados durante a guerra de 1967), e só depois se discuta a questão dos refugiados, isso é problemático para Israel", acrescentou Meridor.
Ingenuidade
De acordo com o analista da emissora estatal da TV israelense Yaron Dekel, o discurso de Obama "é complicado para a coalizão governamental de Netanyahu, pois ninguém no Likud (partido do primeiro-ministro israelense) está disposto a adotar as fronteiras de 1967 como base do acordo, e o próprio Netanyahu nunca concordou com essa posição".
O deputado Yariv Levin, do Likud, se mostrou indignado com o discurso de Obama e chamou a posição do presidente americano de "ingênua".
"Não concordamos com a posição americana, que considera Judeia e Samaria (nome biblico para Cisjordânia) como território ocupado", disse o deputado. "Toda essa ingenuidade se choca com a realidade, e a realidade é Hamas e Irã", acrescentou.
Para o analista do Canal 10 da TV israelense Raviv Druker, o presidente americano expressou apoio em alguns pontos às posições do governo israelense.
Druker destacou que Obama se manifestou contra o plano do presidente palestino, Mahmoud Abbas, de pedir o reconhecimento da ONU ao Estado Palestino nas fronteiras de 1967 no próximo mês de setembro.
"Obama oferece aos palestinos 1967 em troca de setembro", disse o analista.
Para Druker, o presidente americano apoia a posição dos palestinos sobre a disputa de fronteiras e, em troca, quer que Abbas abra mão de seu plano de pedir o reconhecimento da ONU em setembro.

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