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26 de maio de 2011

Rachadura na Etiópia e um Novo Oceano

 Rachadura (fissura) na Etiópia 
Aqui está uma matéria legal que recebi por e-mail de um amigo leitor do meu blog.
Já havia colocado algo semelhantes aqui mesmo, alguns mêses atrás, porém está sendo pouco divulgado na mídia dos senhores do mundo.
Isto prova que nosso planeta azul, está se transformando todos os dias e nada será como antes.
Nós é que temos que se adaptar aos gostos deste planeta e não o planeta aos gostos depravados dos homens.
Daniel Lucas.
Fontes:
babynuclear.blogspot.com
e leitores.


Esta Fenda sofre um processo vulcânico praticamente igual ao que ocorre no fundo dos oceanos. Rachadura na Etiópia tem 56 km de comprimento e pode dar origem a um novo oceano.



Uma equipe internacional de cientistas diz que uma rachadura existente no solo da Etiópia representa, provavelmente, a formação de um novo oceano. A fenda, que tem 56 km de comprimento, sofre um processo vulcânico praticamente igual ao que ocorre no fundo dos oceanos.


A rachadura se abriu em 2005, quando um vulcão chamado Dabbahu entrou em erupção, derramou lava no local e começou a aumentar o tamanho da fenda nas duas direções. Em poucos dias o “buraco” já tinha praticamente o mesmo tamanho que tem hoje.


 Maiores vulcões da Etiópia.


 Rift Valley, a fissura que está se abrindo


Em um estudo publicado na revista científica Geophysical Research Letters, os pesquisadores dizem que o objetivo era entender se o que está acontecendo na Etiópia acontece também no fundo dos oceanos, onde, dizem eles, é praticamente impossível ir.

Agora eles confirmaram que isso é verdade. Estudiosos da Etiópia, Estados Unidos, Inglaterra e França estão envolvidos no projeto.



A ficção científica voltou a virar realidade na semana passada, com um anúncio feito por cientistas da universidade de Oxford. Eles estão monitorando uma grande rachadura que surgiu na crosta do nosso planeta, depois de um terremoto ocorrido na África, em setembro do ano passado.


A rachadura está crescendo com uma velocidade sem precedentes e é a maior já vista em séculos. Com 60 quilômetros ela pode chegar ao Mar Vermelho, separando a Etiópia e a Eritréia do resto do continente africano e criando um novo oceano.

Mais de 2,5 quilômetros cúbicos de lava incandescente já brotaram da rachadura, o suficiente para encher mil estádios de futebol.

A situação lembra um filme de ficção científica da década de 1960, chamado “Uma Fenda no Mundo”. No filme a crosta terrestre se rachava devido a uma explosão atômica subterrânea e o planeta acabava se fragmentando, apesar de todos os esforços dos cientistas para conter o avanço da rachadura.



Na vida real nada de tão radical deve acontecer. A fenda que apareceu na África é o resultado do movimento normal das chamadas placas tectônicas. O mundo em que vivemos é como uma grande bola de futebol, com a crosta sólida dividida em placas, como aquelas seções de couro que formam as bolas.



Essas placas deslizam umas de encontro às outras, provocando terremotos e criando novas cadeias de montanhas. Quando duas placas se separam um continente pode se fragmentar e um oceano surgir no meio. Foi assim que nasceu o Oceano Atlântico, quando a América se separou da África, há 200 milhões de anos.



NASCIMENTO - O mesmo fenômeno está acontecendo agora perto da região conhecida como “o chifre da África”. Para o cientista Tim Wright e sua equipe da universidade de Oxford, trata-se de uma oportunidade única de observar o nascimento de um novo mar, mapeando o avanço da rachadura com imagens do satélite europeu Envisat. A pesquisa foi publicada na famosa revista científica “Nature” e os dados preliminares indicam que a Etiópia e a Eritréia estarão separadas do resto da África dentro de um milhão de anos.


Daí que ninguém precisa se preocupar com as conseqüências desta fenda no mundo. A mudança climática global é muito mais urgente e pode afetar nossa civilização dentro de pouco anos, ao contrário das mudanças geológicas que levam milênios para produzirem grandes mudanças. Toda aquela região do oeste e noroeste africano sempre foi marcada por intensa atividade vulcânica.

 Terremotos de origem vulcânica



Foi lá, num vale vulcânico chamado de Rift Valley pelos cientistas, que a espécie humana surgiu e se espalhou para o resto do mundo. Os paleontólogos que fazem pesquisas na região encontram camadas de cinzas depositadas por intensas erupções que aconteceram há milhões de anos.



Terremotos que causaram as fissuras e os dias  


Data - Eventos - Magnitude

14 Set 2005 - 01 - 4.6

20 Set 2005 - 02 - 5.5

21 Set 2005 - 16 - 4.9

22 Set 2005 - 12 - 4.9

23 Set 2005 - 09 - 4.8

24 Set 2005 - 29 - 5.6

25 Set 2005 - 42 - 5.2

26 Set 2005 - 09 - 5.2

27 Set 2005 - 01 - 4.5

28 Set 2005 - 05 - 5.1

29 Set 2005 - 02 - 4.8

01 Out 2005 - 01 - 4.5

02 Out 2005 - 01 - 5.0

04 Out 2005 - 01 - 4.5

Observem que a magnitude é baixa. O máximo alcançado é 5,6 na escala Richter, entretanto, o efeito é enorme, considerando-se o colossal tamanho da fenda!



Outra região semelhante, mas muito mais perigosa é o chamado Cinturão de Fogo do Pacífico, perto do sudeste asiático. Lá, a crosta terrestre está se abrindo no fundo do mar, o que provoca abalos submarinos capazes de gerar ondas gigantes, os tsunamis, como os que atingiram recentemente a Indonésia.

Não há nada que a humanidade possa fazer para deter esses processos de movimentação da crosta do Planeta.

As populações que moram nessas regiões geologicamente ativas podem apenas se precaver, instalando bóias de alerta contra tsunamis e evitando morar perto dos vulcões e das fendas em atividade, como esta da África.


Contudo, esta é apenas uma simulação dos cientistas. Se estiverem ocorrendo outras falhas desse tipo a nível submarino, é provável que a situação se apresente num futuro bem próximo, algo catastrófico caso fendas abissais desconhecidas possam estar se formando e forem mais ativas e velozes que estas em terra. Tal fato pode tornar-se perigo extremo para este e outros continentes.

 Como cresce o fundo do mar

As placas que formam a crosta do nosso planeta flutuam como balsas em cima de um oceano de magma, ou rocha derretida a mais de mil graus de temperatura. Assim, sempre que uma fenda se abre, a lava brota do interior do planeta, preenchendo rapidamente a abertura. Quando a lava esfria, ela se solidifica formando uma nova crosta no lugar da que se partiu. O fundo do mar cresce deste modo, com a América do Sul e a África se afastando gradualmente, enquanto a rachadura no meio do oceano vai sendo preenchida com camadas de um novo solo marinho.

No caso da fenda na África, o novo solo formado no interior da fenda vai ficar abaixo do nível do mar, provocando a gradual invasão das águas do Mar Vermelho e formando um novo oceano. Isso faz com que a geografia do planeta mude gradualmente ao longo de poucas décadas. Se um viajante do tempo chegar na Terra, daqui a 30 ou 50 anos, vai ter que desenhar um novo mapa do mundo. Porque provavelmente a Califórnia já terá se separado dos EUA, a Etiópia do resto da África e é provável até que a América Central tenha se fragmentado, criando um braço de mar a unir o Atlântico e o Pacífico. (JLC)

Por Clélia Dahlem da Silva

2 comentários:

  1. TAMBÉM TEM RACHADURAS DE MUITOS KM NO MÉXICO, NA ÁFRICA, NO PERU, NA ANTARTIDA,ETC.... A TERRA ESTÁ RACHANDO, ENORMES BURACOS APARECENDO NO MUNDO TODO E NENHUM JORNAL FALA NADA!!!!!!!

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  2. O maior problema é a rachadura mental de certos grupos que querem criar alarde e medo para vender uma suposta salvação.

    ResponderExcluir

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