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4 de junho de 2011

Isto é o que está acontecendo com Portugal

Esta matéria na esteira do último relatório GEAB 55, onde nos dá uma perspectiva futura do que pode estar para ocorrer com a economia global nos próximos mêses.

Vejamos o que acontece com a economia portuguesa, não diferente deve ser com outros países no bloco europeu e ademais com EUA e outros países emergentes.
O Brasil estaria a salvo?
Mas insistem em dizer que tudo aqui é diferente de todo o resto do planeta, a economia brasileira é pelo jeito auto sustentável.
Até quando eu não sei, mas que o cheiro de coisa podre na economia de todos os países é cada vêz mais intenso.
Os próximos mêses veremos o que vai arder....
Leia este via Blog Kafé Kultura sobre o crise portuguesa.
Daniel

 

Os verdadeiros factos da campanha


Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituida por um rol de "factos" que só servem para distrair os(as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:
1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB
3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível
13) As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB

22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.

22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade


Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver.
A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante.
Álvaro Santos Pereira
Fonte: Desmitos

3 comentários:

  1. vivo nos eua e sinto um amor tao grande pelo meu Portugal.Podem dizer que estou louca mas lembre que quando menina tinhamos um Salazar facista etc ect, mas a economia de portugal me parece que ia bem.Sou apolitica, mas os meus irmaos e irmas portuguesas tenhem que mudar o seu cerebro de dinossauro. Sou retornada das provincias ultramarinas e sinto ate hoje o quanto fui descriminada pelo meu povo e ate pela minha familia.O que fazem os nossos jovens de 18 a 30 e tantos anos nos cafes da vida se enchendo de cafe cerveja e mutilando os seus pulmoes com cigarro atras cigarro? O que sera amanha? nao amanha nao o amanha ja e hoje.POr favor senhores governantes nao coloquem este pais de tantos valores e rica historia pela agua abaixo.Sinto e sinto vontade de chorar.Ajudar? nao posso porque nasci mulher e nao um beija-flor.

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  2. Jamais havera ana novo, se continuar a copiar os er.ros dos anoa velhos. LUIS VAZ DE CAMOES.
    Os bons vi sempre passar/NO mundo graves tormentos. E para mais me espantar/Os maus vi sempre nadar/ Em mar de contentamentos. LUIS DE CAMOES.
    Como vez meu querido Luis o teu amado Portugal esta igualzinho as tuas frases. Da pena e vergonha de dizer que um homem que nem tu que tanto amaste este pais agora o que? nada de nada
    .

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  3. Meu pai foi um dos muitos homens que pescava o velho amigo O BACALHAU lhe chamavam de pau preto porque era moreno. Por este pai que tive o meu coracao se parte de dor de ver o meu querido Portugal nesta situacao.Vamos portugueses nos podemos . Podemos passa o longas tormentas no mar salgado? esta tambem podemos .Cada um ponha a sua parte., EU ACREDITO NO MEU POVO MAS NAO NOS SEUS GOVERNANTES.

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