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8 de agosto de 2011

Artigo: Sobre Aquecimento ou resfriamento da Terra.

Dois graus a menos ou dois graus a mais, resfriamento ou aquecimento global, qual é o pior cenário.



Já venho a quase dois anos batendo na mesma tecla, e a cada dia que passa mais indícios que o caminho é exatamente por aí. Discute-se muito nos dias de hoje a possibilidade de estarmos aquecendo o nosso mundo e talvez aí esteja o maior problema atual, ocorrer exatamente ao contrário.

Sabe-se por registros palio-climáticos que a Terra já esteve tanto mais quente como mais fria do que nos dias atuais, e talvez se esteja procurando esconder o maior problema que é o resfriamento.

Para não ficarmos em especulações vamos aos fatos. Se a Terra aquecer um ou dois graus o máximo que poderá ocorrer de fato é em longo prazo ocorrer um aumento nos níveis dos mares que pode ser combatido com obras de proteção. A falta de água, pregoada por muitos parece um falso problema, pois em regiões em que ela já está em regime de stress, conforme a modificação dos regimes de chuvas (maior temperatura igual a maior evaporação e maior evaporação significa maior chuva), o efeito de um aquecimento poderá significar mais chuva e mais água. Por outro lado em uma região em que o regime de chuvas é ótimo poderá ocorrer ao contrário, ou seja, chuva em excesso ou em menor quantidade. No balanço global esta variação neste regime provoca uma mudança no equilíbrio entre regiões férteis ou áridas, melhorando em alguns pontos e piorando em outros. Em resumo, o balanço global é neutro.

Por outro lado um aquecimento global pode significar a recuperação para a agricultura de milhões de quilômetros quadrados, como por exemplo, no caso da Groenlândia, onde um novo “ótimo climático” como o ocorrido nos séculos XI a XIII, recolocaria tanto a agricultura como a pecuária nesta região, retornando as condições em que os vikings aproveitaram para praticar uma agricultura na Groenlândia.

Agora vamos ao próximo cenário, o da Terra esfriar dois graus, aí certamente haverá um grande baque na agricultura, regiões mais próximas aos polos, como no Canadá, Rússia, norte dos Estados Unidos, norte do Japão ou até Patagônia se tornarão áreas totalmente impróprias para a agricultura. Regiões que hoje em dia são férteis, pelo aumento da extensão da tundra se tornarão totalmente inadequadas para a agricultura permanente, só sendo possível o pastoreio temporário com espécies animais adaptadas a esta condição.

Se fizermos um balanço entre estes dois cenários de clima veremos que o mais catastrófico é o do resfriamento, pois enquanto os dois graus a mais simplesmente redistribuirão no mundo as regiões férteis ou as aumentam os dois graus a menos são piores a todos.

Qual o problema principal do cenário do resfriamento? Se fosse simplesmente uma diminuição das áreas férteis próximas aos polos, o problema na modificação do equilíbrio econômico e político no nosso mundo poderia ser resolvido pelos países prejudicados (os países ricos) tomando as terras dos países mais tropicais (os países pobres). Entretanto há outro problema que pode sobrepor ao problema agrícola, o fim do combustível fóssil barato para a exploração agrícola das áreas a serem ocupadas e o próprio aquecimento de suas casas e locais de trabalho.

Agora vem uma pergunta pertinente. Por que na possibilidade de um resfriamento climático, algo tão possível como o aquecimento, se dá uma ênfase ao aquecimento global? Simplesmente por uma questão de estratégia. Tanto num como no outro se deve reservar os combustíveis para atividades mais nobres, porém com uma diferença, se na eminência de um resfriamento com possibilidade de limitação no consumo, se alardear a possibilidade do mesmo, os países detentores das maiores reservas de combustíveis fósseis passarão imediatamente a contingenciar suas exportações sabedores da futura carência dos mesmos. Por outro lado na possibilidade de um aquecimento global, gera-se contingenciamento no lado do consumo prolongando ao máximo toda a estrutura do poder e de distribuição de combustíveis, sem gerar maiores traumas a toda a população.
Fonte: Portal Luis Nassif

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