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1 de agosto de 2011

EUA. Acordo anunciado corre sério risco de não ser aprovado

Divergências de alas internas tanto no partido Democrata, quanto no partido Republicano, colocam o acordo bipartidário anunciado domingo por Obama, em sério risco de não obter o apoio esperado para ser implementado.



Acordo anticalote vai ao Congresso dos EUA sem apoio unânime
Apesar da reação internacional positiva, os legisladores e o governo americanos avaliam com cautela o acordo entre republicanos e democratas para a redução do deficit em US$ 1 trilhão e a elevação do teto da dívida em US$ 2,4 trilhões nos próximos dez anos.


O acordo foi anunciado na noite de domingo pelo presidente Barack Obama, que lançou a responsabilidade de aprovar as medidas ao Congresso --um dia antes da data limite para o Orçamento americano e a ameaça de um calote das dívidas e ameaça de não pagamento dos benefícios sociais.


A proposta, contudo, não é unânime entre a ala mais conservadora da direita e nem mesmo os aliados democratas de Obama.


A líder democrata na Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, não quis se comprometer com o plano e sugeriu que nem todos os democratas vão apoiá-lo na Casa --que deve votar o pacote de medidas entre segunda-feira e terça-feira.


"Eu aguardo ansiosamente para revisar a legislação com meu cáucus para ver o nível de apoio que podemos providenciar", disse Pelosi, em comunicado por escrito.


Um funcionário da administração Obama reconheceu que "há alguns democratas que simplesmente não acreditam na necessidade de reduzir o deficit", mas ressaltou que a maioria apoia.


"Eu acho que é importante como partido mostrar aos americanos que estamos sérios sobre a redução de deficit", disse.


Os primeiros passos para aprovar o acordo no Senado começariam na tarde desta segunda-feira, na forma de um voto de procedimento para encerrar o debate na medida e estabelecendo sua votação na noite do mesmo dia. A medida seguiria então imediatamente para a Câmara dos Deputados, que votaria na terça-feira.


Mas aí reside uma outra ala de insatisfeitos, a ultradireita do Partido Republicano, o Tea Party. Seus membros sugeriram que é possível derrubar a estratégia democrata de impedir debate no Senado e pedir ao menos 30 horas de discussão sobre o plano --o que já impediria sua aprovação antes do prazo de 2 de agosto.


VETERANOS


Outro grupo "de risco" está na Câmara dos Deputados, onde mais de 60 republicanos veteranos do Comitê de Serviços Armados não parecem dispostos a aceitar o corte de US$ 350 bilhões ao orçamento base de Defesa. O corte, parte do plano, representa o primeiro golpe aos cofres do Pentágono desde os anos 90 e será implementado de acordo com uma revisão das missões dos EUA.


A proposta inclui ainda um mecanismo de segurança para que, se não houver acordo para novos meios para reduzir a despesa e atualizar o plano, outros US$ 500 bilhões serão cortados do orçamento da Defesa, entre outros.


A Casa Branca espera que os líderes dos dois partidos nas Casas consigam convencer seus colegas da importância de aprovar estas medidas. Eles passaram o último domingo investigando seus correligionários para determinar quantos votos seriam perdidos a partir do momento em que os detalhes do plano serão divulgados.


A aprovação viria um dia antes do prazo final dado pelo governo Obama, que alertou que a partir de amanhã não poderá mais arcar com todos os seus compromissos sem a elevação do teto da dívida. Em risco, estão os pagamentos aos investidores, benefícios sociais e empresas que prestam serviço ao governo.


Se aprovado, o pacote preservará a classificação de risco dos EUA, dará garantias aos investidores do mercado financeiro mundial e pode, possivelmente, reverter as perdas dos últimos dias nas bolsas diante do risco de calote.


Na noite de domingo, Obama foi a público anunciar o que parece ser o capítulo final de uma disputa sem precedentes na economia americana, acostumada a elevar o teto da dívida quase anualmente. Desta vez, um tema aparentemente de prioridade econômica foi contaminado pelo clima de disputa eleitoral na Casa Branca, em 2012.


Segundo Obama, o acordo permitirá "evitar o default e encerrar a crise que Washington impôs ao resto dos Estados Unidos". 
Fonte: Jornal Floripa

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