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10 de agosto de 2011

 China inaugura seu porta-aviões e já causa apreensão internacional quanto a suas pretensões marítimas

O primeiro porta-aviões da China zarpou nesta quarta-feira do porto de Dalian, na Província de Liaoning, para uma viagem inaugural de teste antes de entrar em serviço, informou a agência oficial Xinhua (Nova China).
A medida deve impulsionar o orgulho patriótico no país, mas causar nervosismo no exterior sobre as ambições navais de Pequim.
Fontes militares citadas pela agência disseram que a embarcação fará uma viagem curta e depois voltará ao porto para finalizar sua preparação para entrar em atividade. A embarcação militar será utilizada para fins científicos, de experimentos e treinamento, segundo afirmou o governo chinês há algumas semanas.
A construção do porta-aviões, denominado "Varyag" pela União Soviética, começou em 1985, mas após a queda desse regime comunista a embarcação passou a ser propriedade ucraniana, e a China o adquiriu em 1998. Até agora os únicos países da Ásia que contavam com este tipo de navio eram Índia e Tailândia.
A aguardada estreia do navio marcou um passo adiante no plano de longo prazo da China de montar uma força naval que possa projetar poder na região asiática, onde os mares são ocupados por faixas de embarcações comerciais e complicadas disputas territoriais.
"Sua importância simbólica supera sua importância prática", disse Ni Lexiong, um especialista em política marítima chinesa da Universidade de Ciências Políticas e Direito da Universidade de Xangai. "Já somos uma potência marítima e, portanto, precisamos da força adequada, seja em porta-aviões ou navios de guerra, assim como os Estados Unidos ou o império britânico", disse.
Foto: AP
Foto tirada no último dia 6 de agosto mostra o porta-aviões chinês no porto de Dalian
A China tem construído novos submarinos, navios e mísseis balísticos antinavios como parte de sua modernização naval. A crescente presença marítima do país causou nervosismo na região por conta das históricas disputas territoriais, que poderiam acelerar uma expansão militar em toda a Ásia.
No ano passado, a China se envolveu em conflitos com o Japão, o Vietnã e as Filipinas. Os incidentes - colisão de barcos e acusações de incursões territoriais - têm sido pequenos, mas o desentendimento diplomático aumentou diversas vezes.
*Com EFE e Reuters

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