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2 de agosto de 2011

Indicadores econômicos mesmo com acordo, seguem apreensivos. Parte 1

Investidores em todo o mundo continuam ligados nos indicadores reais da economia do país. E eles não estão nada bem


 
As bolsas em todo o mundo iniciaram na noite de ontem um rali após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmar que os partidos Republicano e Democrata tinham chegado a um acordo para elevar o teto da dívida em 2,1 trilhões de dólares e reduzir o déficit do orçamento em 2,5 trilhões de dólares durante os próximos 10 anos.
Na Ásia, os principais índices do Japão, Hong Kong e China iniciaram o dia em alta. Os futuros do S&P 500, Nasdaq Composite e do Dow Jones avançaram mais de 1,4%. O petróleo subiu em Nova York e o ouro, visto como uma alternativa para momentos de incertezas, caiu após atingir recordes de preço na semana passada. O dólar ganhou em relação ao iene e ao franco suíço.
Mas a euforia durou pouco. O mercado até temia os efeitos devastadores de um calote, porém poucos apostavam que ele realmente pudesse ocorrer. O Credit Suisse, por exemplo,disse na semana passada que as ações nos EUA poderiam cair até 30% caso o default acontecesse, mas que a chance era de apenas 1%. Sem muito o que recuperar, as bolsas reagiram timidamente hoje e encerraram o dia em baixa.
País Índices Var. (%)
Brasil Ibovespa -0,50%
EUA S&P 500 -0,41%
EUA Nasdaq 100 -0,43%
EUA DJI -0,09%
Alemanha DAX -2,86%
Itália MIB -3,87%
França CAC 40 -2,31%
Suíça SMI -1,50%
Espanha IBEX -3,24%
Inglaterra FTSE -0,70%
Dados nos EUA
Logo nesta manhã, um indicador sobre a indústria americana jogou água na cerveja dos mais animados. O ISM Index, que mede a atividade manufatureira no país, ficou em 50,9 pontos em junho, abaixo dos 55,3 do mês anterior e dos 54 pontos esperados pelo mercado, de acordo com o consenso calculado pelo site Briefing.com.
Além disso, a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no segundo trimestre decepcionou o mercado. O país cresceu 1,3% no período, abaixo do 1,8% esperado pelos economistas. O resultado do primeiro trimestre foi ainda revisado para baixo, de 1,9% para apenas 0,4%.
“O compromisso do acordo não é suficiente para compensar o considerável estrago já realizado pelo desastre da dívida, para sozinho restaurar a confiança de que o sistema político é capaz de responder aos sérios desafios em relação ao crescimento e ao emprego. Essa é uma grande preocupação após os dados horríveis do PIB na sexta-feira”, afirma Mohamed el-Erian, CEO e CIO da Pimco – maior gestora de títulos do mundo, em relatório.
Ele lembra ainda que não está claro se as agências de rating ficarão satisfeitas com o acordo, a Standard and Poor’s em particular. “Baixar a nota de um país não significa que ele vá entrar em default, mas sim que aumentaram os riscos”, disse Deven Sharma, presidente da agência aos membros da Comissão de Serviços Financeiros da Câmara de Representantes, que o interrogaram na quarta-feira.
Europa
Os problemas com a crise da dívida dos países europeus ainda continua a afetar os negócios. Hoje a bola da vez foi a Itália. A confiança dos investidores no país está diminuindo, com os investidores começando a se perguntar qual será o próximo dominó a cair. Segundo o jornal alemão Der Spiegel em reportagem publicada nesta segunda-feira, o avanço na procura por CDSs para a dívida italiana é o maior do que qualquer outro país.
O volume financeiro girado pelos contratos do CDS italiano é de quase 306 bilhões de dólares, acima do Brasil (179 bilhões de dólares) e da Espanha (176 bilhões de dólares). Desde a metade de junho, as apostas contra a Itália subiram 23 bilhões de dólares e contra a Espanha aumentaram em 18 bilhões de dólares. A bolsa do país despencou 3,87%, para 17.720 pontos.

3 comentários:

  1. Bolsas dos EUA fecham em forte baixa apesar de lei sobre dívida
    Dow Jones recuou 2,19%, para 11.866 pontos;
    Nasdaq caiu 2,75%.
    Standard & Poor's 500 perdeu 2,56%, a 1.254,05 pontos.
    Bovespa cai 2,09% e fecha abaixo dos 58 mil pontos

    Ibovespa recuou 2,09%, a 57.310 pontos. Este é o menor patamar de fechamento desde 4 de setembro de 2009.

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  2. China alertou que um novo acordo por legisladores dos EUA para elevar o teto da dívida da América não conseguiu resolver a crise da dívida da maior economia do mundo, os relatórios dizem.


    "O cabo de meses de duração da guerra entre democratas e republicanos ... não conseguiu desarmar bomba Washington da dívida para o bem, apenas adiando uma detonação imediata, tornando o estopim de uma polegada mais tempo", oficial da China Xinhua, agência de notícias nesta quarta-feira. O relatório, também se reflete na mídia ocidental, alertou que uma falha para restringir empréstimos de Washington poderia "colocar em risco o bem-estar de centenas de milhões de famílias dentro e fora das fronteiras dos EUA." Na terça-feira, presidente dos EUA, Barack Obama votou a favor de um plano bipartidário para aumentar o limite máximo da dívida dos Estados Unidos em troca de cortes de gastos, apenas horas antes do padrão do governo primeira vez na história dos EUA. De acordo com a nova lei, o teto da dívida será levantada em US $ 2,4 trilhões, para atingir um total de US $ 16,7 trilhões. O projeto também inclui US $ 2,1 trilhões em cortes de gastos na próxima década. Os cortes poderiam afetar programas de tal direito do país como Medicare, Segurança Social e gastos militares. Enquanto isso, líderes da China agência de classificação de Dagong tem rebaixou a classificação da América do crédito de A + para A. A agência diz que prediz uma perspectiva negativa para a economia dos EUA nos próximos meses. ASH / ghn / HRF

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  3. Presidente dos EUA, Barack Obama diz que a América está a assistir a sua pior crise econômica desde a Grande Depressão dos anos 1930, e culpou disputas políticas para o agravamento da crise.


    "Não há dúvida de que nós já passamos por um período extraordinário na história do mundo. Tivemos a pior recessão desde a década de 1930 aqui nos Estados Unidos ", disse Obama em uma entrevista com a agência de notícias russa ITAR-TASS na terça-feira. Em 1930, a Grande Depressão aleijado os EUA com um desemprego de uma década, a pobreza, baixa lucros deflação, e miríades de oportunidades perdidas para o progresso econômico. O incumbente presidente dos EUA atribuiu a atual crise econômica nos Estados Unidos, em parte, para a economia lenta global. "A economia mundial ainda é fraca. E assim que tem adicionado os encargos do escritório ", observou. De acordo com os EUA do Departamento do Trabalho, o número de pessoas desempregadas no país atingiu 14,1 milhões em junho, mostrando uma taxa de desemprego de 9,2 por cento. Obama também advertiu que a actual conflitos entre democratas e republicanos continuam a agravar os problemas para a economia dos EUA. "O que aconteceu é que agora temos dividido governo. Eu vim em 2008 e eu tinha um Congresso democrata, e apesar de que foi um desafio, obviamente, todos nós estávamos caminhando na mesma direção ", ele continuou a dizer. "Em 2010, os republicanos ganharam o controle da Câmara dos Deputados ... isso significa que não vão haver conflitos e argumentos e disputas ", acrescentou o presidente. Na terça-feira, Obama votou a favor de um controverso plano bipartidário para elevar o teto de endividamento dos Estados Unidos em troca de cortes de gastos, apenas horas antes do primeiro padrão na história dos EUA. De acordo com a nova lei, o teto da dívida será levantada em US $ 2,4 trilhões, para atingir um total de US $ 16,7 trilhões. O projeto também inclui US $ 2,1 trilhões em cortes de gastos na próxima década. Os cortes poderiam afetar programas de tal direito do país como Medicare, Segurança Social, e um programa de defesa. ASH / ghn / HRF

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