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20 de outubro de 2011

Novos protestos em dia D para a Grécia que aprovou plano de corte de gastos

O Parlamento grego aprovou, nesta quinta-feira, o plano contendo cortes profundos no setor público e que originou os protestos que opõem manifestantes e polícia em frente à Casa. As medidas são necessárias para que o país possa receber um novo pacote de ajuda internacional.

As medidas receberam o apoio de 154 deputados socialistas e o voto contra de 144 parlamentares da oposição dos 298 presentes no Câmara.
Foto: ASSOCIATED PRESS/AP

Policiais em frente ao Parlamento grego, que aprovou plano com cortes ao setor público

O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, aprovou a votação em uma carta, lida pelo presidente do Parlamento, e anunciou a exclusão do partido da única deputada socialista, e ex-ministra do Trabalho, Luka Katseli, que votou todos os artigos, menos o 37, que congelava as convenções coletivas por setor.

A pedido da oposição, uma votação nominativa havia sido organizada em torno dos artigos de lei mais controvertidos - além do artigo 37, daqueles que preveem novos cortes salariais e a declaração da demissão técnica de 30.000 funcionários do setor público.

Todos os deputados presentes da oposição, 144 de um total de 146, votaram contra, neste segundo dia de uma greve geral organizada contra essas medidas pelos sindicatos e de massivas manifestações contra a austeridade, durante as quais houve incidentes.
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Os demais artigos foram adotados por um procedimento simplificado após a votação nominativa, quando a lei havia sido adotada já "em seus princípios" na quarta-feira à noite.

Uma nova votação formal do texto foi adiada para a próxima sessão. O ministério das Finanças havia indicado pouco antes que isso só se tratava de uma formalidade.

A adoção desta lei, exigida pelos credores do país - a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional - é um assunto de "responsabilidade nacional", com o objetivo de fazer com que o país "escape da bancarrota" mediante um novo lote de empréstimos internacionais, disse Papandreou.

As medidas devem arrecadar 7,1 bilhões de euros adicionais nos próximos 27 meses e buscam reduzir o endividamento do país e evitar uma moratória da dívida. O pacote inclui aumentos de impostos, cortes salariais e demissões, e era exigido pelos credores internacionais, que têm pressionado a Grécia a implementar medidas mais duras.

(com agências)



Fonte: Youtube

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