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21 de dezembro de 2011

Crise Made in China. A crise pirata. Capitalismo selvagem....

Oi Leitores .

Boa tarde.

Dois textos muito interessantes sobre um assunto chamado China.

Você já imaginou o que pode estar por vir aí, caso a China seja a bola da vez da atual crise financeira global?

Esta crise não está no fim e nem no meio e seu começo está cheio de gatilhos que podem nos pregar surpresas desagradáveis.

Ainda mais que os dados da China, dizem analistas, estão super estimados e aí é que mora o perigo.

Bem, leiam os dois textos, um de P.Krugman, um guru no que tange a assuntos econômicos e outro de um consultor de Marketing.

Acompanhem!

Daniel-UND

 

Será que a China vai quebrar?


Paul Krugman
Pense no seguinte cenário: o crescimento recente dependeu de um grande boom na construção alimentado por uma acentuada valorização imobiliária, apresentando todos os sinais clássicos de uma bolha. Houve um rápido crescimento no crédito – sendo que boa parte dessa expansão não ocorreu por meio da atividade bancária normal, e sim graças a “bancos clandestinos” que não estão sujeitos à supervisão do governo nem são garantidos por ele. Agora a bolha está estourando – e há motivos reais para temer uma crise econômica e financeira.
Seria esta uma descrição do Japão no fim dos anos 80? Ou será dos Estados Unidos em 2007? Talvez seja, também. Estou me referindo à China, que está emergindo como um novo ponto perigoso numa economia mundial que realmente – definitivamente – não precisa desse tipo de coisa no momento atual.
Tenho relutado em analisar a situação chinesa, em parte porque é extremamente difícil saber o que está de fato ocorrendo. Todas as estatísticas econômicas devem ser encaradas como um gênero particularmente monótono de ficção científica, mas os números da China são mais fictícios do que os demais. Eu recorreria a especialistas na China real em busca de orientação, mas parece não haver nem mesmo dois especialistas no assunto que concordem nas suas análises.
Ainda assim, os próprios dados oficiais são preocupantes – e as notícias mais recentes são dramáticas o bastante para que soemos o alarme. A característica mais surpreendente da economia chinesa na última década foi o fato de o consumo das famílias ter ficado atrás do crescimento geral, por mais que tenha se expandido. No momento atual, o gasto dos consumidores corresponde a apenas cerca de 35% do PIB – nível que equivale a aproximadamente metade daquele observado nos EUA.
Assim sendo, quem é que compra os bens e serviços produzidos na China? Parte da resposta é…. bem, somos nós: conforme declinou a parcela da economia chinesa correspondente ao consumo, o país passou a depender cada vez mais de superávits comerciais para manter em funcionamento a atividade manufatureira. Mas, do ponto de vista chinês, a história principal é o gasto com os investimentos, que aumentou rapidamente até chegar a quase metade do PIB.
A pergunta óbvia é: com a demanda dos consumidores relativamente fraca, o que foi que motivou tamanho investimento? E a resposta é – até um determinado e importante ponto – que o país dependeu de uma bolha imobiliária cada vez mais inflada. O investimento imobiliário praticamente dobrou enquanto parcela do PIB desde 2000, correspondendo diretamente a mais da metade do aumento total nos investimentos. E, sem dúvida, boa parte do restante do aumento esteve associada a empresas que se expandiram para vender à crescente indústria da construção.
Será que podemos afirmar que a expansão do mercado imobiliário foi uma bolha? Todos os sinais estavam presentes: não apenas o aumento nos preços, mas também o tipo de febre especulativa que conhecemos tão bem da própria experiência americana – pense na costa da Flórida.
E havia outro paralelo com a experiência dos americanos: conforme o crédito se expandia, boa parte da expansão não vinha dos bancos, e sim de um sistema bancário clandestino, carente de supervisão e proteção.
Nos detalhes, as diferenças entre os dois casos eram grandes: os bancos clandestinos à moda americana costumavam envolver prestigiadas firmas de Wall Street e complexos instrumentos financeiros, enquanto a versão chinesa costuma funcionar por meio de bancos ilegais e até lojas de penhores. Mas as consequências foram semelhantes: na China, assim como ocorreu nos EUA há alguns anos, o sistema financeiro pode ser muito mais vulnerável do que a impressão transmitida pelos dados relativos à atividade bancária convencional.
Agora, é visível que a bolha começou a estourar. Qual será o estrago provocado na economia chinesa – e na economia mundial? Alguns comentaristas dizem que não é preciso se preocupar; que a China conta com líderes fortes e inteligentes que farão tudo aquilo que for necessário para lidar com um período de declínio. Nisso, implica-se com frequência – embora raramente se afirme – a ideia de que a China pode fazer aquilo que for necessário porque não precisa se preocupar com sutilezas democráticas.
Mas, para mim, comentários deste tipo soam como célebres últimas palavras. Afinal, lembro-me bem das garantias semelhantes feitas a respeito do Japão nos anos 80, onde os brilhantes burocratas do Ministério das Finanças tinham supostamente tudo sob controle. E, mais tarde, foram feitas garantias de que os EUA nunca, jamais, repetiriam os erros que levaram à década perdida no Japão – sendo que, na verdade, estamos numa situação ainda pior do que aquela que o Japão enfrentou.
Deixo registrado que os pronunciamentos a respeito da política econômica feitos por representantes do governo chinês não me parecem especialmente sóbrios. Na verdade, o tratamento agressivo que a China tem demonstrado ultimamente em relação aos estrangeiros – entre outros casos, impondo uma tarifa punitiva às importações de automóveis fabricados nos EUA que em nada ajudam sua situação econômica, mas muito fazem para azedar as relações comerciais – não parece ser a atitude de um governo maduro que sabe o que está fazendo.
E provas casuais sugerem que embora o governo chinês não enfrente os limites do Estado de direito, ele é afetado pela corrupção generalizada – o que significa que aquilo que ocorre no nível local pode se assemelhar pouco às ordens que são definidas em Pequim.
Espero que tudo isto seja apenas um rompante de alarmismo desnecessário. Mas é impossível deixar de lado a preocupação: o caso da China se parece muito com as quebras que já vimos em outros países. E uma economia mundial já afetada pela bagunça na Europa e EUA realmente, definitivamente não precisa de um novo epicentro de crise.

 

A CHINA VAI QUEBRAR...... A ECONOMIA MUNDIAL



Há 200 anos Napoleão Bonnaparte fez uma profecia, que está começando a realiza-se atualmente, ao dizer: "Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai  estremecer".

A China do Futuro - o Futuro é Hoje... A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China ....... Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse aviso? Atualmente ninguém ! Agora é só aproveitar.... E APROVEITAR ...! E depois como será para os nossos filhos ? Que futuro terão ?

JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma  só fábrica chinesa produz quarenta milhões...

A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.

Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas... Com preços que são uma fração dos praticados aqui.

Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da  região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares: Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo, que  acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.

Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem  praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravidão amarela e alimentando-a...

Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas  extras sabendo que não vão receber nada por isso... Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.

Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia "de poder" para ganhar o mercado ocidental .

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros'  ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que  ela "agrega de valor": a marca.

Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos  Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.

As Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e  vendendo por centenas de dólares...

Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.

Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de "estratégia preçonhenta" (preço com peçonhento).

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas e tecnologia, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.

Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os designes... suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo,estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.

Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, gerando um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. 

Aí já será tarde demais.

Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.

Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.

Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois quem tem o monopólio da produção, manda.

Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".
Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa. Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.

Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.

E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "baratinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas-grifes" aos seus conterrâneos.

E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois, foram todas copiadas....

REFLITAM E COMECEM A COMPRAR - JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS , PELA SOBREVIVÊNCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES


Por Luciano Pires  (Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e  profissional de comunicação) .
 
Fontes: Blog Pseudo Verdade e

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