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2 de maio de 2012

Egito:

Obs-UND: Situação no Egito continua politicamente caótica e mais começa a se assemelhar a situação pré golpe de estado de janeiro de 1992 na Argélia.
Aquele país árabe do norte da África, em fins de 1991 viu uma situação similar, onde quem davam as cartas eram as Forças Armadas e grupos fundamentalistas islâmicos tinham vencido com ampla maioria as eleições parlamentares no país.
Mas os temores de que a Argélia se transformasse em um Estado fundamentalista islâmico as portas da UE, não agradou a alguns setores, não só na Argélia como na própria Europa.
Hoje vemos que até então, pelo contrário do que ocorreu na Argélia, vemos uma ânsia de levar sem dar muito na cara, os grupos fundamentalistas ao poder em muitos países do mundo árabe,sobretudo, naqueles que foram varridos pela Primavera Árabe.
Ainda teremos muito para acompanhar os desdobramentos de tudo isso, principalmente no Egito.

Candidatos suspendem campanha em protesto contra violência no Egito

Supostos partidários da junta militar atacam manifestantes que protestavam em frente ao Ministério da Defesa, matando ao menos 11

iG São Paulo | - Atualizada às

Dois candidatos à presidência do Egito suspenderam suas campanhas nesta quarta-feira em protesto contra distúrbios que deixaram entre 11 e 20 mortos no Cairo, segundo diferentes fontes. Os choques, que começaram após supostos partidários da junta militar que governa o Egito terem atacado manifestantes que protestavam em frente à sede do Ministério de Defesa no Cairo, elevou as tensões no país três semanas antes das eleições.
Os dois favoritos, Abdul Moneim Abouf Fotouh, um islâmico independente, e Mohammed Mursi, do partido da Irmandade Muçulmana, acusaram a junta militar de não agir para impedir a violência. Políticos da Irmandade e do salafista Nour, que juntos controlam cerca de 70% do Parlamento, boicotaram uma reunião com o conselho que está no poder desde a derrubada do ex-presidente Hosni Mubarak.
Foto: Reuters Manifestantes reagem a ataque de supostos partidários da junta militar no Cairo
 
Manifestantes estavam acampados há dias em frente ao prédio do Ministério da Defesa, exigindo o fim do governo militar, que prometeu passar o poder para os civis até 1º de julho.
A maior parte dos manifestantes apoia Hazem Salah Abu Ismail, islamista ultraconservador desqualificado da eleição porque sua mãe tem cidadania egípcia e americana.
De acordo com fontes de segurança, os confrontos começaram durante a madrugada, quando agressores invadiram o local do protesto com armas de fogo e facas.
Após uma breve interrupção, os confrontos recomeçaram no início da manhã até que policiais e soldados agiram para separar os dois lados, por volta das 12h.
O Ministério da Saúde confirmou nove mortes até agora, e não está claro se todos eram manifestantes. Há boatos não confirmados de que alguns deles também portavam revólveres.
Candidatos vetados
A campanha oficial para as eleições de 23 e 24 de maio começou no dia 30 de abril. A comissão eleitoral excluiu no total dez candidatos, incluindo a primeira opção da Irmandade Muçulmana, Khairat al-Chater e o ex-vice-presidente e ex-chefe de inteligência Omar Suleiman.
Chater foi excluído em razão de uma condenação pronunciada pela Justiça Militar na época do regime de Mubarak. Suleiman foi retirado da lista porque não reunia todas as assinaturas de eleitores exigidas.
A candidatura de Suleiman havia provocado a ira da maioria das forças políticas do país. O Parlamento reagiu adotando uma emenda à lei eleitoral visando excluir os pilares da era Mubarak da eleição presidencial.
Com base nesta lei, ratificada pelo poder militar, a comissão suspendeu Chafiq, antes de aceitar sua apelação e reintegrá-lo à disputa.
Foto: AP Manifestante luta com militar no Cairo, capital do Egito

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