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15 de setembro de 2012

EUA ordenam que funcionários das embaixadas deixem Cartum e Túnis

Após onda de protestos, país pede a saída de familiares e funcionários não essenciais das capitais do Sudão e da Tunísia e emite alertas de viagem para americanos

iG São Paulo |
Familiares e funcionários não essenciais receberam a ordem de deixar as embaixadas dos Estados Unidos em Túnis, capital da Tunísia, e Cartum, capital do Sudão, devido a preocupações com a segurança após uma onda de protestos contra o país por causa da divulgação de vídeos que ridicularizam o Islã. 
"Dada a situação de segurança em Túnis e Cartum, o Departamento de Estado ordenou a saída de todos os familiares e funcionários não-emergenciais de ambos os locais, e emitiu alertas de viagem paralelos para cidadãos americanos", afirmou a porta-voz ao ler o comunicado do Departamento de Estado Victoria Nuland.
AP
Crianças observam ônibus queimado em escola americana, próxima à embaixada de Túnis
 
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que não irá tolerar a morte de mais nenhum cidadão americano . Ele disse que lamenta a divulgação dos vídeos, mas que isso não deveria ser motivo para tanta violência.
Em comunicado neste sábado, a rede Al-Qaeda na Península Arábica disse que o ataque ao consulado norte-americano em Benghazi, no Leste da Líbia, "vinga" a morte de Abu Yahya Al Libi, o número 2 da rede extremista.
A Al-Qaeda pediu aos muçulmanos que se unam para continuar os protestos e conseguir o fechamento das embaixadas dos Estados Unidos em seus países e apontou "como o melhor exemplo o que fizeram os netos de Omar Mukhtar (herói da independência líbia), que assassinaram o embaixador dos EUA".
A organização terrorista se referia à morte do embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens , na terça-feira passada, junto com outros três funcionários de sua delegação em um ataque armado contra o consulado em Benghazi, no leste do país, durante os protestos pelo vídeo do profeta Maomé.
Protestos e segurança
Para conter a série de manifestações que já se espalharam por mais de 15 países de maioria muçulmana, deixando ao menos cinco mortos e dezenas de feridos, o Pentágono irá enviar mais fuzileiros navais para reforçar a segurança de embaixas americanas, principalmente no Sudão, Líbia e Iêmen.
Ainda neste sábado, manifestantes muçulmanos e policiais australianos se enfrentaram nas ruas de Sidney. O protesto começou perto do consulado dos EUA, onde se concentraram cerca de 500 pessoas, e se propagou por várias ruas do centro da cidade.
Ao menos sete pessoas morreram na sexta-feira em violentos protestos contra embaixadas ocidentais, por causa de um filme anti-islâmico produzido nos EUA. Duas das mortes ocorreram na Tunísia, onde uma multidão invadiu o terreno da embaixada americana em Tunis.
A representação diplomática dos EUA em Cartum, no Sudão, também foi invadida, e três pessoas morreram. Uma pessoa morreu no Egito e outra no Líbano, depois da depredação de um restaurante da rede americana KFC.
Com Reuters e agências internacionais

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