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28 de setembro de 2012

Spanolapso:

Colaborou nosso amigo Jonh Boss-Portugal

Espanha: bancos precisam de 53 mil milhões

Sete bancos, que representam 62% da carteira de ativos, não precisam de reforçar capital

Os bancos espanhóis necessitam de reforços de capital de cerca de 53,7 mil milhões de euros, conclui uma análise publicada esta sexta-feira.

Sete dos 14 grupos bancários espanhóis analisados pela consultora norte-americana Oliver Wyman passaram nos testes de stress, não necessitando de reforçar capital. Estes bancos representam 62% da carteira de crédito, o que permite à empresa concluir que a maior parte do sistema bancário do país vizinho é «solvente e viável».

Os sete grupos que passam «com distinção» nos testes são o Santander, BBVA, La Caixa, Sadabell, Kuxabank, Bankinter e Unicaja, refere um comunicado conjunto do Ministério da Economia e do Banco de Espanha.

Em concreto, e no cenário mais adverso, o Santander teria que captar 25.297 milhões de euros, o BBVA 11.183 milhões, o Caixabank-Banca Cívica 5.720 milhões, o Kutxabank 2.188 milhões, o Sabadell-CAM 915 milhões, o Bankinter 399 milhões e a Unicaja-CEISS 128 milhões de euros.

Assim, estes grupos não necessitam de capital adicional e contam mesmo com excedentes, mesmo no pior dos contextos, testado pela consultora, para se capitalizarem.

Para os restantes bancos, os consultores «identificaram necessidades adicionais de capital» que se somam às já identificadas a 31 de dezembro e que ascendem a 59.300 milhões de euros, sem ter em conta os processos de integração em curso ou os ativos fiscais diferidos. Quando considerados esses processos de fusão e os efeitos fiscais, a quantidade necessária de fundos baixa para 53.745 milhões de euros.

As entidades já participadas pelo Estado, através do Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), são as que necessitam da maior fatia de ajuda pública, num total de 46.206 milhões de euros.

O Bankia lidera a lista das necessidades de ajuda pública, com 24.743 milhões de euros, seguindo-se a Catalunya Caixa (10.825 milhões), a Novagalicia (7.176 milhões) e o Banco de Valência (3.462 milhões).

Igualmente a necessitar de fundos estão três entidades não participadas pelo FROB, nomeadamente o Banco Popular (3.223 milhões de euros), o BMN (2.208 milhões de euros) e o grupo Ibercaja-Caja-Liberbank (2.108 milhões de euros).

O comunicado refere que os 14 principais grupos bancários espanhóis participaram no estudo de esforço, representando cerca de 90% dos ativos do sistema bancário espanhol.

Os resultados confirmam, refere o texto, que «o setor bancário espanhol é maioritariamente solvente e viável, inclusive num contexto macroeconómico extremamente adverso e altamente improvável».

«As necessidades de capital identificadas são o resultado de uma análise muito ampla e detalhada do valor das carteiras de crédito e de ativos adjudicados, bem como da capacidade das entidades para absorver perdas nos próximos três anos num cenário muito adverso».

A nota conjunta adverte que as necessidades de capital não representam necessariamente o valor final de ajuda pública à banca, valor que pode ser inferior e que será determinado «uma vez sejam consideradas as medidas previstas nos planos de recapitalização a apresentar pelas entidades ao Banco de Espanha em outubro».

http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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