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14 de setembro de 2012

Tensão no Sinai. Desdobramentos da Revolta anti- filme

Pelo menos quatro vítimas em novo ataque liderada pela  Al Qaeda  missão de paz  no Sinai
Relatos não confirmados de pelo menos quatro soldados foram  feridos quando dezenas de salafistas beduínos e  ligados à Al Qaeda atacaram o acampamento da Força Multinacional no norte do Sinai com granadas, morteiros e armas automáticas  nesta sexta-feira 14 de setembro. As vítimas foram transferidas imediantamente para o hospital israelense em Beersheba. O número de vítimas e sua nacionalidade não foi confirmado. Fontes militares e egípcias dizem ao  DEBKAfile que os pistoleiros dirigiram-se para o campo em 50 picapes Toyota, primeiro bloqueando as estradas para o Al Ghora uma base ao sudoeste de El Arish, em seguida, derrubando dois postos de guarda. Eles enfrentaram a resistência pesada da força internacional antes de incendiar as instalações, pilhando seus depósitos e lojas de materiais bélicos e elevando ao preto da bandeira da al Qaeda. A segunda onda de 60-70 homens armados chegou em seguida e continuou o combate, embora uma força egípcia chegou ao local com 11 viaturas blindadas de transporte de pessoal.

Este foi o segundo ataque da Al-Qaeda, instigado em um alvo, principalmente dos EUA no Oriente Médio em quatro dias após o assassinato de quatro diplomatas dos EUA, incluindo o embaixador Chris Stevens em Benghazi, Líbia terça-feira.
Os 1.500 soldados dos Estados Unidos e de outros países foram estacionados no Sinai para monitorar os acordos de paz  de 1979 entre Egito e Israel.

Os grupos armados beduínos conquistaram em  seu ataque o acampamento da  MFO  que fazia parte do protesto islâmico  que vem varrendo o Oriente Médio contra um vídeo anti-muçulmano.

Alguns pequenos destaques sobre a violenta revolta anti-filme norte americano em ofensa ao islã.

Tunísia: Embaixada dos EUA e uma escola incendiadas.

EUAUniversidade do Texas em Austin evacuado sobre ameaça de bomba múltipla


Todos os edifícios universitários foram esvaziados nesta  sexta-feira após a universidade receber um  telefonema de um homem com um sotaque do Oriente Médio às 8:35  local alegando ter colocado bombas em todo o campus e programado para explodir em 90 minutos. Ele alegou ser da Al Qaeda.
Como a notícia veio do Texas, uma outra instituição, a Universidade de Dakota do Sul também foi evacuada.


EGITO: Força blindada egípcia  responde a SOS da MFO do Sinai por ataque a sua  base


Uma empresa egípcia e tropas de infantaria, com 11 veículos blindados chegaram ao acampamento da  força multinacional no norte do Sinai atacada por dezenas de  combatentes beduínos extremistas islâmicos  ligados a Al-Qaeda na  noite desta sexta- , respondendo a uma chamada urgente do comandante do campo. O ataque a base MFOum batalhão de tropas colombianas e centenas de oficiais norte-americanos, soldados, aviadores e conselheiros militares. Um alerta foi declarado em todas as instalações da MFO no Sinai incluindo a sede  em Sharm e-Sheikh.

Iêmen :Equipe da Marinha dos  EUA no Iêmen

 Marines foram enviados para Sanaa nesta  sexta-feira devido ao fervor  islâmico anti-EUA no Iêmen e em todo o Oriente Médio e norte da África e  não mostrou nenhum sinal de que vá diminuir. Cisjordânia e em Jerusalém palestinos se juntam ao movimento de protesto, pela primeira vez, apesar de Israel  com sua polícia impedí-los  de chegar ao consulado dos EUA. Em Tahrir Square no Cairo-Egito, depois de o presidente  Mohamed Morsi novamente apelar à contenção contra missões estrangeiras, manifestantes carregavam um cartaz gigante de Osama bin Laden com o slogan: " Se Cuide América, temos 1,5 bilhões de  bin Ladens".

Notícias adicionais e entenda um pouco sobre os protestos islâmicos pelo mundo ao filme anti-islã


Fúria anti-EUA espalha-se pelo mundo muçulmano
por Diogo Pombo
A fúria muçulmana contra os EUA continua. O incêndio da revolta intensificou-se na Tunísia, alastrou-se ao Sudão, Líbano, Nigéria e à Índia, com milhares de manifestantes a atacarem embaixadas e consulados. Em Cartum, capital sudanesa, até os edifícios da Alemanha e Reino Unido já foram cercados.
Um incêndio desencadeado por uma faísca em forma de filme. Com o título (de tradução livre), A Inocência dos Muçulmanos, o filme ridiculariza o Islão e o Profeta Maomé, e agora está na base da ira que a população muçulmana tem dirigido aos edifícios diplomáticos das nações ocidentais no Médio Oriente e Norte de África. E a revolta vai-se espalhando.
Os EUA vão tentanto, sem êxito, esconder a causa destes males.
Tommy Vietor, um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança norte-americano, revelou ao Washington Post que a Casa Branca pediu ao YouTube para rever o polémico filme, de modo a averiguar se viola, ou não, os seus termos de uso. 
Porém, a Google - detentora do site de partilha de vídeos -, retorquiu que «o vídeo respeita claramente as regras do YouTube e, por isso, será mantido no site».
Na terça-feira, um ataque ao consulado norte-americano em Bengazi, na Líbia, matou o embaixador Christopher Stevens, além de outros três diplomatas dos EUA.
E hoje, a violência começou a surgir no Líbano, país que partilha fronteiras com a Síria e Israel. Em Tripoli, a segunda maior cidade do país, centenas de manifestantes incendiaram um restaurante do Kentucky Fried Chicken (KFC), uma cadeia de fast-food norte-americana.
Um correspondente da BBC no local conta que «no caminho que os manifestantes faziam até uma praça» no centro da cidade, «passaram pelo KFC, atacaram a polícia, que fugiu, e depois começaram a atirar pedras e a partir os vidros». Pouco depois, já «havia chamas em todo o lado».
Esta onda de violência seguiu para outros restaurantes. Os últimos relatos apontam que, para já, uma pessoa morreu e outras 25 terão ficado feridas.
África 'acorda' 
Um novo surgiu foco no Sudão. Em Cartum a capital, perto de 5 mil manifestantes cercaram a embaixada norte-americana, a partir de onde a revolta depois alastrou às embaixadas da Alemanha – que chegou a ser parcialmente incendiada - e do Reino Unido. A BBC noticia já pelo menos um morto na sequência dos protestos.
William Hague, ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, exigiu ao embaixador sudanês em Londres, que «garantisse uma eficaz proteção, a todo o momento, dos edifícios diplomáticos» em Cartum.
Mais a Oeste, em Jos, capital da Nigéria, milhares têm-se manifestado à volta das embaixadas dos EUA e de Israel, obrigando as autoridades a disparar tiros para o ar para dispersar as multidões.
Em Tunis, capital da Tunísia, onde os manifestantes conseguiram ontem entrar na embaixada norte-americana, contam-se dois mortos e quase 30 feridos. Hamadi Jebali, primeiro-ministro do país, falando à cadeia de televisão britânica, sublinhou porém que «é estritamente proibido responder com violência à violência».
Uma violência que incendiou uma escola localizada nos arredores da embaixada norte-americana. Os manifestantes voltaram a conseguir entrar no edifício diplomático, apesar dos veículos armados que foram colocados diante do portão. Ao entrarem, substituíram a bandeira dos EUA por uma outra, islâmica.
No Egito, além da revolta presente no Cairo, capital - as autoridades recorreram ao gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes -, começaram hoje a registar-se ataques na Península do Sinai, território do país que faz fronteira com Israel. 
Grupos e milícias armadas islâmicos atacaram alguns postos fronteiriços controlados por tropas norte-americanas.
Focos em Gaza e na Índia
Apesar de não existir qualquer representação diplomática norte-americana na Faixa de Gaza, o New York Times conta que outros milhares de pessoas se reuniram diante do parlamento na Cidade de Gaza, a capital, onde pisaram e rasgaram bandeiras dos EUA e Israel. Ouviram-se gritos de «Morte à América e a Israel».
Em Chennai, cidade indiana, cerca de uma centena de muçulmanos reuniram para arremessarem pedras contra o edifício do consulado norte-americano. As autoridades detiveram 86 pessoas.
O mapa dos protestos não se fica por aqui: existe fogos de violência em Saná (Iémen), em Bagdá (Iraque), em Damasco (Síria) no Bangladesh e no Afeganistão. E a revolta parece estar apenas a ganhar força.

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